Trabalhar o passo 1 [OA Workbook]
Dec 21, 2015 13:54:18 GMT
Post by Orlando on Dec 21, 2015 13:54:18 GMT
Aqui está uma tradução do passo 1 do workbook dos Overeaters Anonymous. Vamos ser optimistas e acreditar que algum dia vamos ter aqui a tradução completa de todos os passos. Isso acontecerá mais depressa se houver pessoas interessadas em usar este material.
Estas perguntas podem ser úteis para trabalhar os 12 Passos com um padrinho ou um companheiro de percurso, com um grupo ou individualmente.
Não são para responder com um sim ou um não mas para ir pensar nelas, escrever, falar sobre elas com um padrinho ou um companheiro de percurso, voltar a pensar nelas, voltar a escrever, falar delas numa reunião quando para isso estivermos preparados, dar-lhes resposta na zona das partilhas do primeiro passo, etc.
A ordem em que cada um de nós seguirá, ou não, estas sugestões tem tudo a ver com a sua forma de lidar com este tipo de questões. O importante é que pelo menos algumas destas perguntas venham a ajudar cada um de nós a agir de forma mais proactiva em relação à nossa doença.
1º Passo
Admitimos que éramos impotentes perante a comida - que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.
1. Nos CCA somos encorajados a olhar de frente a nossa forma compulsiva de comer e as escolhas autodestrutivas que tomámos a fim de evitar engordar. Aqui fica um inventário do meu historial de comer compulsivamente.
2. Que outras soluções tentei antes de tentar os CCA? Ainda estou à procura de uma solução fora dos CCA?
3. Como usei a comida para fugir aos meus problemas pessoais?
4. Há algumas comidas ou comportamentos alimentares que me tornam mais vulnerável aos meus problemas com a comida?
5. Já voltei a ter comportamentos compulsivos com a comida depois de anos de recuperação?
6. De que forma esta doença afeta a minha vida não só fisicamente, mas também emocional e espiritualmente?
7. Tenho desempenhado o meu trabalho de forma excelente ou limito-me a ir cumprindo os mínimos?
8. Que tal é viver comigo?
9. De que forma os meus problemas alimentares afetaram as minhas amizades e as minhas relações afetivas?
10. Estou em contacto com as minhas emoções ou estas estão soterradas por baixo de várias camadas de negação e falso contentamento?
11. Acredito, ou costumava acreditar, que os meus problemas não existiriam se as pessoas à minha volta se comportassem como eu queria?
12. Em que períodos, e de que forma, a minha adição tornou a minha vida caótica?
13. Aconteceu-me tentar controlar-me e acabar ferido e desmoralizado? Mesmo quando consegui controlar-me, isso foi o suficiente para me sentir feliz?
14. Acredito que só admitindo perante mim próprio a realidade da minha condição me posso salvar da minha forma destrutiva de comer? Porquê?
15. Aceito que os meus métodos de lidar com a minha vida não funcionaram e necessito de encontrar uma forma diferente de lidar com a minha vida? Porquê?
16. Estou pronto para mudar e para aprender? Porquê?
17. Fiz uma análise da minha experiência e estou convencido de que não posso lidar com a minha vida usando apenas a força de vontade? Porquê?
Estas perguntas podem ser úteis para trabalhar os 12 Passos com um padrinho ou um companheiro de percurso, com um grupo ou individualmente.
Não são para responder com um sim ou um não mas para ir pensar nelas, escrever, falar sobre elas com um padrinho ou um companheiro de percurso, voltar a pensar nelas, voltar a escrever, falar delas numa reunião quando para isso estivermos preparados, dar-lhes resposta na zona das partilhas do primeiro passo, etc.
A ordem em que cada um de nós seguirá, ou não, estas sugestões tem tudo a ver com a sua forma de lidar com este tipo de questões. O importante é que pelo menos algumas destas perguntas venham a ajudar cada um de nós a agir de forma mais proactiva em relação à nossa doença.
1º Passo
Admitimos que éramos impotentes perante a comida - que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.
1. Nos CCA somos encorajados a olhar de frente a nossa forma compulsiva de comer e as escolhas autodestrutivas que tomámos a fim de evitar engordar. Aqui fica um inventário do meu historial de comer compulsivamente.
2. Que outras soluções tentei antes de tentar os CCA? Ainda estou à procura de uma solução fora dos CCA?
3. Como usei a comida para fugir aos meus problemas pessoais?
4. Há algumas comidas ou comportamentos alimentares que me tornam mais vulnerável aos meus problemas com a comida?
5. Já voltei a ter comportamentos compulsivos com a comida depois de anos de recuperação?
6. De que forma esta doença afeta a minha vida não só fisicamente, mas também emocional e espiritualmente?
7. Tenho desempenhado o meu trabalho de forma excelente ou limito-me a ir cumprindo os mínimos?
8. Que tal é viver comigo?
9. De que forma os meus problemas alimentares afetaram as minhas amizades e as minhas relações afetivas?
10. Estou em contacto com as minhas emoções ou estas estão soterradas por baixo de várias camadas de negação e falso contentamento?
11. Acredito, ou costumava acreditar, que os meus problemas não existiriam se as pessoas à minha volta se comportassem como eu queria?
12. Em que períodos, e de que forma, a minha adição tornou a minha vida caótica?
13. Aconteceu-me tentar controlar-me e acabar ferido e desmoralizado? Mesmo quando consegui controlar-me, isso foi o suficiente para me sentir feliz?
14. Acredito que só admitindo perante mim próprio a realidade da minha condição me posso salvar da minha forma destrutiva de comer? Porquê?
15. Aceito que os meus métodos de lidar com a minha vida não funcionaram e necessito de encontrar uma forma diferente de lidar com a minha vida? Porquê?
16. Estou pronto para mudar e para aprender? Porquê?
17. Fiz uma análise da minha experiência e estou convencido de que não posso lidar com a minha vida usando apenas a força de vontade? Porquê?